Desde 2008 tem um programa muito bacana para pessoas físicas que desejam ter uma empresa.
Existe uma série de regras para abrir uma empresa, taxas a serem pagas, etc. Porém muitas pessoas não se enquadram num perfil de uma grande empresa e é aí que entra o programa MEI - Microempreendedor Individual.
O MEI é indicado para pessoas que trabalham por conta própria com um faturamento anual de no máximo 60mil reais e quer se legalizar como pequeno empresário.
Eu fiz meu há alguns meses porque fiz um trabalho que precisava emitir nota fiscal mas não sabia como. Alguns municípios, Campinas por exemplo, emitem notas avulsas mas só para serviços prestados para empresas que não são da cidade, daí eu precisei correr atrás de uma solução e acabei me formalizando como microempreendedora.
Tendo sua empresa formalizada por esse programa além de ter direito a um CNPJ e emitir notas fiscais, tem uma porção de isenção de taxas que só as empresas maiores são obrigadas a pagar e você pode até ter um funcionário. Só precisa pagar o INNS, ISS e/ou ICMS, que por mês dá menos de 50 reais. Nisso você já está garantindo sua aposentadoria, fica totalmente legalizado e ainda pode ter salário maternidade, aposentadoria por invalidez, etc. Tem tudo explicadinho na cartilha Sebrae, numa linguagem bem simples. O lance é que você tem que se enquadrar em uma das várias profissões que esse programa atende, felizmente pra quem é da área de beleza dá super certo! Mas dá uma olhada lá, tem desde abatedor de aves até vinagreiro.
E se tudo isso for super novo pra você não se desespere, o Portal do Empreendedor também tem uma pancada de informações e você ainda pode entrar em contato com o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) que oferece consultoria de empresas, palestras e cursos presenciais ou à distancia para ajudar a crescer e melhorar seu negócio. Além da super boa vontade dos atendentes em te ajudar, grande parte desse serviço é gratuito,
Hoje eu fui pela primeira vez em uma palestra deles e gostei muito! E gente, é praticamente tudo gratis, é só ligar e se inscrever, mais fácil que isso não fica né?
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
Portfólio
Dando sequência ao post que eu fiz semana retrasada sobre como é difícil ter boas fotos do seu trabalho resolvi dividir um pouco do que eu sei sobre a apresentação final dele, o portfólio.
Durante todo o curso da Atelier recebemos orientações das melhores formas de se organizar e apresentar um portfólio ou book, como você preferir chamar. Duas coisas são essenciais, ter boas fotos e fazer uma impressão de boa qualidade. A primeira porque como eu já disse em posts anteriores, uma foto ruim não só não agrega nada ao seu trabalho como depõe contra ele, então tome seu tempo para fazer fotos bacanas antes de mostrar para potenciais clientes. E a segunda porque uma impressão ruim acaba com todo o trabalho que você teve de tirar uma boa foto (obviamente) e mesmo que agora seja bem mais fácil mandar portfólios online, CVs via internet, etc, é sempre bom ter algo que você possa mostrar numa entrevista que foi marcada de repente, num lugar que não tenha acesso ao computador ou internet, ou algum evento que você possa mostrar pra quem estiver passando por alí.
Bom, tendo uma seleção de fotos bacanas (que eu recomendaria em impressão de tamanho A5 ou A4, porque menor que isso não vai valorizar seu trabalho), é hora de organizá-las. Segue uma listinha de dicas para facilitar e melhorar sua apresentação:
- Limite o número de fotos - ninguém aguenta ver um álbum de 50 fotos numa entrevista, em no máximo 20 você pode mostrar suas habilidades e experiência no ramo
- CUIDADO com a pós produção - o photoshop é incrível, pena que não é real. Peles sem granulado natural e sem poros são a primeira coisa que qualquer olho treinado vai perceber. Numa prestação de serviço a pós produção fica a critério do fotógrafo e você não pode interferir, mas no seu book mantenha o mais natural possível, faça efeitos mínimos que não comprometam sua competência.
- Faça uma sequência lógica - você pode organizar suas fotos como quiser, mas faça de maneira que uma foto converse com a próxima, principalmente se estiverem uma ao lado da outra para não ter uma quebra na leitura das imagens
- Foto de abertura e fechamento tem que causar Impacto - assim você deixa seu cliente impressionado e deixando-o querendo ver mais do seu trabalho
- Evite títulos para separar estilos - se for na internet tudo bem, mas num book seu cliente vai perceber quando o tema é Beleza ou Artístico então não agrega nada você querer rotular suas fotos, só vai evidenciar que alguns tem mais fotos que outros
- Evite personalizar demais - lembre-se que o book é sua apresentação profissional formal, então seja cauteloso na quantidade de cores, glitters, recortes ou qualquer tipo de decoração que queira adicionar na capa ou fotos do seu book. Pense na imagem que os outros vão te de você ao ver seu book
- Evite colocar muitas fotos de uma mesma sessão - por mais bonitas que elas sejam, fotos de um mesmo shooting ficam redundantes e dá impressão que você está "enchendo linguiça". Coloque no máximo duas e deixe pra colocar o ensaio completo na internet
- Beleza x Moda - algumas fotos ficam difícil de separar nessas duas categorias, mas lembre-se que beleza não é só make social e moda não é só colorido. Beleza está mais relacionada à própria maquiagem e ao corpo, moda é quando você tem um contexto maior da imagem, que inclui roupas, acessórios, penteado e cenário
Pra quem ficou curioso pra ver o meu portfólio online é só acessar o link no topo da página, e se você tiver mais dicas de como melhorar seu portfólio divida comigo também!
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
Fabulous Fashionistas
Assisti essa semana um documentário da BBC4 que se chama "Fabulous Fashionistas". Ele conta a história de 6 mulheres com idade média de 80 anos e a relação delas com beleza, estilo e suas experiências de vida.
Ele aborda vários assuntos que eu tenho me interessado no momento, como a relação entre idade e beleza. São tantas as possibilidades operatórias e cosméticas hoje que envelhecer naturalmente praticamente não é mais um opção.
Ver mulheres como essas que não aderiram ainda a nenhum tipo de cirurgia ou procedimento e tem toda essa vitalidade e autoconfiança, é algo muito especial. Eu não tenho nada contra procedimentos estéticos mas acho que existe sim um abuso desses recursos que são gerados pela falta de autoconfiança.
Um ponto que todas elas parecem concordar é que não ligam para o que os outros pensam da aparência delas, que é uma característica adquirida com a idade, de se sentir confortável na própria pele, o que é muito mais difícil na fase adolescente por exemplo.
Isso chega num outro assunto que eu tenho refletido bastante, que é a individualidade. Queremos ser tão únicos, tão diferenciados, mas compramos as mesmas roupas, nas mesmas lojas, seguindo as mesmas tendências. E somos tão críticos que ficamos julgando todo mundo na rua só porque não são iguais a gente. O diferente é legal poxa! É o que faz girar o mundo, é o inspira coisas novas.
É um exercício difícil, mas e se ao invés de falar mau a gente tentasse ver por um outro lado?
Vi uma senhora esses dias usando um shorts bem curto, meu primeiro pensamento foi "nossa esse shorts tá curto pra alguém da idade dela", mas daí eu olhei melhor e cheguei a conclusão que se eu tivesse pernas iguais as dela naquela idade eu também usaria shorts curto!
O documentário dá muito pano pra manga sobre vários assuntos, mas recomendo assistir só pra ficar inspirado pela força de vontade, inteligência e vitalidade dessas mulheres. (Dá pra baixar o documentário completo ou assistir os episódios pelo Youtube)
Cheguei a conclusão que nunca devemos parar de trabalhar, de conhecer coisas novas, de se achar bonita e de achar que já fizemos tudo nesse mundo.
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
A Dificuldade de ter boas Fotos
Um ótimo tópico para posts entre dezembro e janeiro são as retrospectivas.
O problema é ter boas fotos pra mostrá-la.
Se você também for maquiadora ou maquiador vai entender exatamente do que eu estou falando. Alias, se você for qualquer pessoa que trabalha no backstage, mas não é o dono do cartão de memória e nem o melhor amigo do dono, provavelmente você vai acabar sem as fotos também.
Quando estava estudando em Paris as ofertas de trabalho eram bem parecidas com as daqui, "Trabalho de x dias, queremos alguém super profissional pra fazer um trabalho mirabolante, porém nosso orçamento é pequeno, mas todas as fotos serão repassadas e será um incrível adicional para o seu book". Aham, claro.
Tirando que todos querem uma pessoa "super profissional trabalhando de graça" (assunto que eu vou deixar pra um outro dia), se você for novo no ramo, assim como eu, talvez ainda não tenha percebido, mas você provavelmente nunca vai ter essas fotos. Pelo menos não na super resolução do arquivo original, se conseguir pegar uma cópia em resolução pra internet no site de alguém, ou naquela publicação do facebook, dê-se por satisfeito.
Eu perdi a conta de quantas garotas da minha turma estavam enlouquecidas no último mês antes da apresentação dos books ligando para um bizilhão de fotógrafos com quem tinham trabalhado nos últimos meses para conseguirem algumas fotos extras pra apresentar.
O que é mais triste é que por mais que você tenha ganho experiência (e possivelmente dinheiro) com cada trabalho que você faz, é super complicado ter um registro digno do empenho que você colocou naquele dia.
E muitas vezes aquela foto mal feita não só não te traz mais nenhum trabalho como ainda depõe contra você.
Todo mundo sabe a diferença absurda de uma foto de celular e de uma foto profissional, é por isso que existe o instagram, se fosse pra postar fotos sem filtro nenhum a gente num postava nem metade delas. O problema é que fica difícil dizer se a foto é que está ruim ou se é o maquiador que não fez um bom trabalho, então o que é pior? Postar uma foto mais ou média pra manter sua divulgação ativa, ou não postar nada?
Infelizmente eu não tenho grandes soluções a propor sobre esse assunto, continuo aqui, tentando fazer meus registros pessoais com a câmera que tiver na mão, aproveitando ao máximo as condições de iluminação natural, porque nada pior do que aquele flash cortante na cara e mandando mensagens e emails pra tentar recuperar minhas fotos. E fim.
O problema é ter boas fotos pra mostrá-la.
Se você também for maquiadora ou maquiador vai entender exatamente do que eu estou falando. Alias, se você for qualquer pessoa que trabalha no backstage, mas não é o dono do cartão de memória e nem o melhor amigo do dono, provavelmente você vai acabar sem as fotos também.
Quando estava estudando em Paris as ofertas de trabalho eram bem parecidas com as daqui, "Trabalho de x dias, queremos alguém super profissional pra fazer um trabalho mirabolante, porém nosso orçamento é pequeno, mas todas as fotos serão repassadas e será um incrível adicional para o seu book". Aham, claro.
Tirando que todos querem uma pessoa "super profissional trabalhando de graça" (assunto que eu vou deixar pra um outro dia), se você for novo no ramo, assim como eu, talvez ainda não tenha percebido, mas você provavelmente nunca vai ter essas fotos. Pelo menos não na super resolução do arquivo original, se conseguir pegar uma cópia em resolução pra internet no site de alguém, ou naquela publicação do facebook, dê-se por satisfeito.
Eu perdi a conta de quantas garotas da minha turma estavam enlouquecidas no último mês antes da apresentação dos books ligando para um bizilhão de fotógrafos com quem tinham trabalhado nos últimos meses para conseguirem algumas fotos extras pra apresentar.
O que é mais triste é que por mais que você tenha ganho experiência (e possivelmente dinheiro) com cada trabalho que você faz, é super complicado ter um registro digno do empenho que você colocou naquele dia.
E muitas vezes aquela foto mal feita não só não te traz mais nenhum trabalho como ainda depõe contra você.
Todo mundo sabe a diferença absurda de uma foto de celular e de uma foto profissional, é por isso que existe o instagram, se fosse pra postar fotos sem filtro nenhum a gente num postava nem metade delas. O problema é que fica difícil dizer se a foto é que está ruim ou se é o maquiador que não fez um bom trabalho, então o que é pior? Postar uma foto mais ou média pra manter sua divulgação ativa, ou não postar nada?
Infelizmente eu não tenho grandes soluções a propor sobre esse assunto, continuo aqui, tentando fazer meus registros pessoais com a câmera que tiver na mão, aproveitando ao máximo as condições de iluminação natural, porque nada pior do que aquele flash cortante na cara e mandando mensagens e emails pra tentar recuperar minhas fotos. E fim.
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Aprendendo a se Vender
Eu nunca fui uma dessas pessoas que tem uma facilidade incrível de se apresentar e de se socializar rapidamente numa festa ou ambiente estranho, então trabalhar como freelance realmente tem me impulsionado pra fora da minha zona de conforto.
Em qualquer negócio fazer aquele esforço a mais em conhecer seu cliente, lembrar do que ele gosta etc, dão bons retornos porque é sempre mais provável que você ligue de novo pra uma pessoa com quem gostou muito de trabalhar, mesmo se o trabalho dela não for master blaster incrível do que um profissional incrível que mal te olhou na cara. Esse desenvolvimento de relação é algo que eu tenho mais facilidade de fazer porque eu costumo lembrar bastante de comentários dos clientes, gosto de mandar algo pela internet que me fez lembrar deles, etc, mas se você tem dificuldade naquele primeiro momento de apresentação, assim como eu, ficam algumas dicas:
A. Não aceite o primeiro não como definitivo. Digamos que você ligue para uma agência/produtora/salão e diz que trabalha com X, daí a secretária/assistente/atendente responde que eles já tem uma pessoa que ofereça esse serviço, diga ok mas é sempre bom saber quem mais está trabalhando na área, de repente pode acontecer de um dia essa pessoa não possa fazer o serviço e daí a empresa sabe quem vai poder chamar para substituí-la. Tente marcar uma reunião para se apresentar e mostrar seu trabalho.
B. Insista em se mostrar presente. É difícil fazer com que as pessoas se lembrem de você antes de aparecer aquele trabalho bacana em que você mostrou do que é capaz, então insista em contatar as pessoas. Mande e-mails, ligue se apresentando, marque reuniões, marque um teste, mostre-se disposto e disponível.
C. Crie mecanismos que exijam respostas. Ao escrever um email não coloque só "meu cv, obrigada", fale brevemente de você, especifique indicações, coloque-se a disposição para eventuais negociações e explicações e tente já colocar alguma pergunta, algo que vá predispor o leitor a responder seu email.
D. Não espere muitas respostas. É muito comum não obter nenhum tipo de resposta aos emails e orçamentos que você enviar. Não desanime, as vezes é até uma boa desculpa pra fazer uma nova ligação perguntando se ela recebeu seus dados, se seria possível marcar um encontro, etc.
E. Seja criativo e proativo. É raro quando aquela oportunidade incrível aparece de bandeja, então seja criativo em imaginar locais e situações em que seus serviços podem ser utilizados, pense em como tornar seu produto uma necessidade.
F. Não subestime o valor do seu serviço. A fim de que sua profissão seja levada a sério e que as pessoas entendam o quanto vale e custa seu trabalho é preciso saber cobrar um valor justo pelos seus serviços. Quando cobra-se muito abaixo da média você está desvalorizando não só o seu trabalho mas o de toda a categoria. E apesar de parecer uma boa lógica cobrar menos para conseguir mais trabalhos, isso só vai atrapalhar você de conseguir pedir mais pelo seu serviço e no final quem realmente ganha é o cliente que teve o serviço muito mais em conta. Os seus gastos não vão diminuir só os lucros.
Eu espero que esses detalhes ajudem vocês a melhorar sua apresentação pessoal e a conseguir mais trabalhos. Estou trabalhando ao máximo nesses aspectos também para impulsionar a minha carreira!
E se você tiver alguma dica que queira compartilhar coloque nos comentários!
Em qualquer negócio fazer aquele esforço a mais em conhecer seu cliente, lembrar do que ele gosta etc, dão bons retornos porque é sempre mais provável que você ligue de novo pra uma pessoa com quem gostou muito de trabalhar, mesmo se o trabalho dela não for master blaster incrível do que um profissional incrível que mal te olhou na cara. Esse desenvolvimento de relação é algo que eu tenho mais facilidade de fazer porque eu costumo lembrar bastante de comentários dos clientes, gosto de mandar algo pela internet que me fez lembrar deles, etc, mas se você tem dificuldade naquele primeiro momento de apresentação, assim como eu, ficam algumas dicas:
A. Não aceite o primeiro não como definitivo. Digamos que você ligue para uma agência/produtora/salão e diz que trabalha com X, daí a secretária/assistente/atendente responde que eles já tem uma pessoa que ofereça esse serviço, diga ok mas é sempre bom saber quem mais está trabalhando na área, de repente pode acontecer de um dia essa pessoa não possa fazer o serviço e daí a empresa sabe quem vai poder chamar para substituí-la. Tente marcar uma reunião para se apresentar e mostrar seu trabalho.
B. Insista em se mostrar presente. É difícil fazer com que as pessoas se lembrem de você antes de aparecer aquele trabalho bacana em que você mostrou do que é capaz, então insista em contatar as pessoas. Mande e-mails, ligue se apresentando, marque reuniões, marque um teste, mostre-se disposto e disponível.
C. Crie mecanismos que exijam respostas. Ao escrever um email não coloque só "meu cv, obrigada", fale brevemente de você, especifique indicações, coloque-se a disposição para eventuais negociações e explicações e tente já colocar alguma pergunta, algo que vá predispor o leitor a responder seu email.
D. Não espere muitas respostas. É muito comum não obter nenhum tipo de resposta aos emails e orçamentos que você enviar. Não desanime, as vezes é até uma boa desculpa pra fazer uma nova ligação perguntando se ela recebeu seus dados, se seria possível marcar um encontro, etc.
E. Seja criativo e proativo. É raro quando aquela oportunidade incrível aparece de bandeja, então seja criativo em imaginar locais e situações em que seus serviços podem ser utilizados, pense em como tornar seu produto uma necessidade.
F. Não subestime o valor do seu serviço. A fim de que sua profissão seja levada a sério e que as pessoas entendam o quanto vale e custa seu trabalho é preciso saber cobrar um valor justo pelos seus serviços. Quando cobra-se muito abaixo da média você está desvalorizando não só o seu trabalho mas o de toda a categoria. E apesar de parecer uma boa lógica cobrar menos para conseguir mais trabalhos, isso só vai atrapalhar você de conseguir pedir mais pelo seu serviço e no final quem realmente ganha é o cliente que teve o serviço muito mais em conta. Os seus gastos não vão diminuir só os lucros.
Eu espero que esses detalhes ajudem vocês a melhorar sua apresentação pessoal e a conseguir mais trabalhos. Estou trabalhando ao máximo nesses aspectos também para impulsionar a minha carreira!
E se você tiver alguma dica que queira compartilhar coloque nos comentários!
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
Um Incentivo!
Algumas semanas atrás eu estava passando por uma daquelas fases de puro desânimo que todo mundo tem. Sabe aquela que você não consegue nem lembrar do que tem de importante pra fazer e só fica em casa caçando alguma coisa pra fazer? Pois é, tive minha mini crise, mas com muito apoio emocional passou!
Uma das coisas que me ajudou muito a me motivar e a me organizar foram alguns vídeos que uma amiga de Paris me passou. Como fizemos a escola juntas acaba que estamos passando por um monte de coisas parecidas então foi bem bacana ter tido essa troca, obrigada Emma!
Mesmo sendo vídeos mais voltados pra maquiagem essas estratégias que eles mostram são úteis pra qualquer pessoa que está procurando trabalho ou desenvolvendo seu próprio negócio.
Esse primeiro é da Lisa Joy Young, ela faz pintura facial para um grupo chamado FABA, que faz animações com pinturas artísticas. O FABA faz parte da Silly Farm que fabrica muitos produtos para pintura artística.
É uma série de 3 vídeos que falam mais especificamente de como começar seu negócio de pintura facial, como cobrar, etc. E ela é super simpática!
Uma das coisas que me ajudou muito a me motivar e a me organizar foram alguns vídeos que uma amiga de Paris me passou. Como fizemos a escola juntas acaba que estamos passando por um monte de coisas parecidas então foi bem bacana ter tido essa troca, obrigada Emma!
Mesmo sendo vídeos mais voltados pra maquiagem essas estratégias que eles mostram são úteis pra qualquer pessoa que está procurando trabalho ou desenvolvendo seu próprio negócio.
Esse primeiro é da Lisa Joy Young, ela faz pintura facial para um grupo chamado FABA, que faz animações com pinturas artísticas. O FABA faz parte da Silly Farm que fabrica muitos produtos para pintura artística.
É uma série de 3 vídeos que falam mais especificamente de como começar seu negócio de pintura facial, como cobrar, etc. E ela é super simpática!
Ainda no grupo da FABA, tem esse vídeo com a Heather Green que discute estratégias de como cativar seus clientes e como se organizar para deslanchar na carreira. Tem alguns pontos específicos sobre maquiagem, mas no geral é conhecimento interessante pra qualquer um que esteja começando um negócio.
O último é de um site chamado Make Them Beg (faça-os implorar), e fala sobre personal branding, ou, como tornar seu produto único e super desejado. Para assistir o vídeo completo tem que fazer o login no site, mas é gratuito e super rapidinho. Eu acho esse último um pouco cansativo mas elas discutem pontos interessantes principalmente sobre quanto cobrar pelo seus serviços e esse não tem nada a ver com maquiagem.
Apesar de não serem dicas do outro mundo é sempre bacana lembrar desses detalhes para aperfeiçoar sua apresentação pessoal, seu relacionamento com seus clientes e de como melhorar seu negócio.
Espero que os vídeos ajudem vocês também!
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
Beagles e Coelinhos
Depois do incidente com os beagles do Instituto Royal e da avalanche de imagens no facebook satirizando os manisfestadores que só resgataram os cãezinhos bonitinhos e os ratinhos não, que também são bonitinhos na minha opinião, como não falar desse assunto né?
Comecei a pesquisar o assunto e encontrei esse post do East to West Skincare falando (e muito!) sobre as pesquisas que utilizam testes em animais. Ele é bem longo e super recomendo a leitura, mas pra quem tá com preguiça eu vou dar uma resumida.
Bom, pra começar é impossível você pensar em escala industrial e não pensar em testes de segurança porque se com eles muita coisa ainda já dá errado, imagine sem. Agora imagine a complexidade biológica de um ser vivo e tente achar uma maneira de reproduzir isso.
Não podemos deixar de falar também que o conhecimento é algo que depois de obtido não tem como ser devolvido, ele não pode ser esquecido e o que eu quero dizer com isso é que desde que o mundo é mundo e o ser humano começa a experimentar esses conhecimentos vão se acumulando em maior ou menor escala.
Isso acontece em todos os setores e com todas as substâncias e infelizmente as coisas tem que ser testadas para descobrirmos se são boas ou ruins.
Por isso mesmo as marcas consideradas cruelty free se utilizaram de maneira indireta de testes realizados em animais, mesmo se isso tenha ocorrido há muito tempo. Eu sei que eu já postei coisas sobre produtos verdes e cruelty free e eu acho tudo isso super bacana, mas eu continuo bem cética com esse assunto porque o que um selo na embalagem realmente me garante? Dá paz na consciência ao comprar o produto? Quem me garante que não há um segmento terceirizado na empresa que faz o que quiser independente da política da marca que vai aparecer no produto final?
São coisas a se pensar um pouco antes de sair por aí quebrando laboratórios e fazendo inimigos gratuitamente. Eu sou super a favor de deixar os animaizinhos felizes e longe dos laboratórios mas que não estamos prontos pra isso ainda, é fato.
Outro ponto importante é lembrar que esses pesquisadores não são pessoas malígnas e sádicas que querem torturar bichinhos inocentes, são pessoas que devem ter um estômago muito mais forte que o meu e que estão no caminho de alguma descoberta pra um bem maior, seja na descoberta de novas substâncias, cura de doenças e melhoria de coisas já existentes.
Voltando pro incidente com o Instituto Royal, eu não sei se eles maltrataram ou se deixavam de maltratar os cães, mas simplesmente entrar lá e querer fazer justiça com as próprias mãos foi no mínimo precipitado. Sair pegando cães que você não sabe em que situação de testes/saúde estão e arriscar a si mesmo foi precipitado, ainda por cima comprometendo pesquisas longas e caras que são frutos muitas vezes de uma vida inteira que alguém estava dedicando.
Reforço mais uma vez para que vocês leiam o blog que eu postei logo no começo, é muito instrutivo e vai te fazer entender um pouco mais dessa situação super delicada que precisa ser discutida em níveis um pouco elevados do que simplesmente estar no time de quem gosta de animais e de quem não gosta.
Comecei a pesquisar o assunto e encontrei esse post do East to West Skincare falando (e muito!) sobre as pesquisas que utilizam testes em animais. Ele é bem longo e super recomendo a leitura, mas pra quem tá com preguiça eu vou dar uma resumida.
Bom, pra começar é impossível você pensar em escala industrial e não pensar em testes de segurança porque se com eles muita coisa ainda já dá errado, imagine sem. Agora imagine a complexidade biológica de um ser vivo e tente achar uma maneira de reproduzir isso.
Não podemos deixar de falar também que o conhecimento é algo que depois de obtido não tem como ser devolvido, ele não pode ser esquecido e o que eu quero dizer com isso é que desde que o mundo é mundo e o ser humano começa a experimentar esses conhecimentos vão se acumulando em maior ou menor escala.
Isso acontece em todos os setores e com todas as substâncias e infelizmente as coisas tem que ser testadas para descobrirmos se são boas ou ruins.
Por isso mesmo as marcas consideradas cruelty free se utilizaram de maneira indireta de testes realizados em animais, mesmo se isso tenha ocorrido há muito tempo. Eu sei que eu já postei coisas sobre produtos verdes e cruelty free e eu acho tudo isso super bacana, mas eu continuo bem cética com esse assunto porque o que um selo na embalagem realmente me garante? Dá paz na consciência ao comprar o produto? Quem me garante que não há um segmento terceirizado na empresa que faz o que quiser independente da política da marca que vai aparecer no produto final?
São coisas a se pensar um pouco antes de sair por aí quebrando laboratórios e fazendo inimigos gratuitamente. Eu sou super a favor de deixar os animaizinhos felizes e longe dos laboratórios mas que não estamos prontos pra isso ainda, é fato.
Outro ponto importante é lembrar que esses pesquisadores não são pessoas malígnas e sádicas que querem torturar bichinhos inocentes, são pessoas que devem ter um estômago muito mais forte que o meu e que estão no caminho de alguma descoberta pra um bem maior, seja na descoberta de novas substâncias, cura de doenças e melhoria de coisas já existentes.
Voltando pro incidente com o Instituto Royal, eu não sei se eles maltrataram ou se deixavam de maltratar os cães, mas simplesmente entrar lá e querer fazer justiça com as próprias mãos foi no mínimo precipitado. Sair pegando cães que você não sabe em que situação de testes/saúde estão e arriscar a si mesmo foi precipitado, ainda por cima comprometendo pesquisas longas e caras que são frutos muitas vezes de uma vida inteira que alguém estava dedicando.
Reforço mais uma vez para que vocês leiam o blog que eu postei logo no começo, é muito instrutivo e vai te fazer entender um pouco mais dessa situação super delicada que precisa ser discutida em níveis um pouco elevados do que simplesmente estar no time de quem gosta de animais e de quem não gosta.
Assinar:
Postagens (Atom)