Eu nunca fui uma dessas pessoas que tem uma facilidade incrível de se apresentar e de se socializar rapidamente numa festa ou ambiente estranho, então trabalhar como freelance realmente tem me impulsionado pra fora da minha zona de conforto.
Em qualquer negócio fazer aquele esforço a mais em conhecer seu cliente, lembrar do que ele gosta etc, dão bons retornos porque é sempre mais provável que você ligue de novo pra uma pessoa com quem gostou muito de trabalhar, mesmo se o trabalho dela não for master blaster incrível do que um profissional incrível que mal te olhou na cara. Esse desenvolvimento de relação é algo que eu tenho mais facilidade de fazer porque eu costumo lembrar bastante de comentários dos clientes, gosto de mandar algo pela internet que me fez lembrar deles, etc, mas se você tem dificuldade naquele primeiro momento de apresentação, assim como eu, ficam algumas dicas:
A. Não aceite o primeiro não como definitivo. Digamos que você ligue para uma agência/produtora/salão e diz que trabalha com X, daí a secretária/assistente/atendente responde que eles já tem uma pessoa que ofereça esse serviço, diga ok mas é sempre bom saber quem mais está trabalhando na área, de repente pode acontecer de um dia essa pessoa não possa fazer o serviço e daí a empresa sabe quem vai poder chamar para substituí-la. Tente marcar uma reunião para se apresentar e mostrar seu trabalho.
B. Insista em se mostrar presente. É difícil fazer com que as pessoas se lembrem de você antes de aparecer aquele trabalho bacana em que você mostrou do que é capaz, então insista em contatar as pessoas. Mande e-mails, ligue se apresentando, marque reuniões, marque um teste, mostre-se disposto e disponível.
C. Crie mecanismos que exijam respostas. Ao escrever um email não coloque só "meu cv, obrigada", fale brevemente de você, especifique indicações, coloque-se a disposição para eventuais negociações e explicações e tente já colocar alguma pergunta, algo que vá predispor o leitor a responder seu email.
D. Não espere muitas respostas. É muito comum não obter nenhum tipo de resposta aos emails e orçamentos que você enviar. Não desanime, as vezes é até uma boa desculpa pra fazer uma nova ligação perguntando se ela recebeu seus dados, se seria possível marcar um encontro, etc.
E. Seja criativo e proativo. É raro quando aquela oportunidade incrível aparece de bandeja, então seja criativo em imaginar locais e situações em que seus serviços podem ser utilizados, pense em como tornar seu produto uma necessidade.
F. Não subestime o valor do seu serviço. A fim de que sua profissão seja levada a sério e que as pessoas entendam o quanto vale e custa seu trabalho é preciso saber cobrar um valor justo pelos seus serviços. Quando cobra-se muito abaixo da média você está desvalorizando não só o seu trabalho mas o de toda a categoria. E apesar de parecer uma boa lógica cobrar menos para conseguir mais trabalhos, isso só vai atrapalhar você de conseguir pedir mais pelo seu serviço e no final quem realmente ganha é o cliente que teve o serviço muito mais em conta. Os seus gastos não vão diminuir só os lucros.
Eu espero que esses detalhes ajudem vocês a melhorar sua apresentação pessoal e a conseguir mais trabalhos. Estou trabalhando ao máximo nesses aspectos também para impulsionar a minha carreira!
E se você tiver alguma dica que queira compartilhar coloque nos comentários!
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
Um Incentivo!
Algumas semanas atrás eu estava passando por uma daquelas fases de puro desânimo que todo mundo tem. Sabe aquela que você não consegue nem lembrar do que tem de importante pra fazer e só fica em casa caçando alguma coisa pra fazer? Pois é, tive minha mini crise, mas com muito apoio emocional passou!
Uma das coisas que me ajudou muito a me motivar e a me organizar foram alguns vídeos que uma amiga de Paris me passou. Como fizemos a escola juntas acaba que estamos passando por um monte de coisas parecidas então foi bem bacana ter tido essa troca, obrigada Emma!
Mesmo sendo vídeos mais voltados pra maquiagem essas estratégias que eles mostram são úteis pra qualquer pessoa que está procurando trabalho ou desenvolvendo seu próprio negócio.
Esse primeiro é da Lisa Joy Young, ela faz pintura facial para um grupo chamado FABA, que faz animações com pinturas artísticas. O FABA faz parte da Silly Farm que fabrica muitos produtos para pintura artística.
É uma série de 3 vídeos que falam mais especificamente de como começar seu negócio de pintura facial, como cobrar, etc. E ela é super simpática!
Uma das coisas que me ajudou muito a me motivar e a me organizar foram alguns vídeos que uma amiga de Paris me passou. Como fizemos a escola juntas acaba que estamos passando por um monte de coisas parecidas então foi bem bacana ter tido essa troca, obrigada Emma!
Mesmo sendo vídeos mais voltados pra maquiagem essas estratégias que eles mostram são úteis pra qualquer pessoa que está procurando trabalho ou desenvolvendo seu próprio negócio.
Esse primeiro é da Lisa Joy Young, ela faz pintura facial para um grupo chamado FABA, que faz animações com pinturas artísticas. O FABA faz parte da Silly Farm que fabrica muitos produtos para pintura artística.
É uma série de 3 vídeos que falam mais especificamente de como começar seu negócio de pintura facial, como cobrar, etc. E ela é super simpática!
Ainda no grupo da FABA, tem esse vídeo com a Heather Green que discute estratégias de como cativar seus clientes e como se organizar para deslanchar na carreira. Tem alguns pontos específicos sobre maquiagem, mas no geral é conhecimento interessante pra qualquer um que esteja começando um negócio.
O último é de um site chamado Make Them Beg (faça-os implorar), e fala sobre personal branding, ou, como tornar seu produto único e super desejado. Para assistir o vídeo completo tem que fazer o login no site, mas é gratuito e super rapidinho. Eu acho esse último um pouco cansativo mas elas discutem pontos interessantes principalmente sobre quanto cobrar pelo seus serviços e esse não tem nada a ver com maquiagem.
Apesar de não serem dicas do outro mundo é sempre bacana lembrar desses detalhes para aperfeiçoar sua apresentação pessoal, seu relacionamento com seus clientes e de como melhorar seu negócio.
Espero que os vídeos ajudem vocês também!
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
Beagles e Coelinhos
Depois do incidente com os beagles do Instituto Royal e da avalanche de imagens no facebook satirizando os manisfestadores que só resgataram os cãezinhos bonitinhos e os ratinhos não, que também são bonitinhos na minha opinião, como não falar desse assunto né?
Comecei a pesquisar o assunto e encontrei esse post do East to West Skincare falando (e muito!) sobre as pesquisas que utilizam testes em animais. Ele é bem longo e super recomendo a leitura, mas pra quem tá com preguiça eu vou dar uma resumida.
Bom, pra começar é impossível você pensar em escala industrial e não pensar em testes de segurança porque se com eles muita coisa ainda já dá errado, imagine sem. Agora imagine a complexidade biológica de um ser vivo e tente achar uma maneira de reproduzir isso.
Não podemos deixar de falar também que o conhecimento é algo que depois de obtido não tem como ser devolvido, ele não pode ser esquecido e o que eu quero dizer com isso é que desde que o mundo é mundo e o ser humano começa a experimentar esses conhecimentos vão se acumulando em maior ou menor escala.
Isso acontece em todos os setores e com todas as substâncias e infelizmente as coisas tem que ser testadas para descobrirmos se são boas ou ruins.
Por isso mesmo as marcas consideradas cruelty free se utilizaram de maneira indireta de testes realizados em animais, mesmo se isso tenha ocorrido há muito tempo. Eu sei que eu já postei coisas sobre produtos verdes e cruelty free e eu acho tudo isso super bacana, mas eu continuo bem cética com esse assunto porque o que um selo na embalagem realmente me garante? Dá paz na consciência ao comprar o produto? Quem me garante que não há um segmento terceirizado na empresa que faz o que quiser independente da política da marca que vai aparecer no produto final?
São coisas a se pensar um pouco antes de sair por aí quebrando laboratórios e fazendo inimigos gratuitamente. Eu sou super a favor de deixar os animaizinhos felizes e longe dos laboratórios mas que não estamos prontos pra isso ainda, é fato.
Outro ponto importante é lembrar que esses pesquisadores não são pessoas malígnas e sádicas que querem torturar bichinhos inocentes, são pessoas que devem ter um estômago muito mais forte que o meu e que estão no caminho de alguma descoberta pra um bem maior, seja na descoberta de novas substâncias, cura de doenças e melhoria de coisas já existentes.
Voltando pro incidente com o Instituto Royal, eu não sei se eles maltrataram ou se deixavam de maltratar os cães, mas simplesmente entrar lá e querer fazer justiça com as próprias mãos foi no mínimo precipitado. Sair pegando cães que você não sabe em que situação de testes/saúde estão e arriscar a si mesmo foi precipitado, ainda por cima comprometendo pesquisas longas e caras que são frutos muitas vezes de uma vida inteira que alguém estava dedicando.
Reforço mais uma vez para que vocês leiam o blog que eu postei logo no começo, é muito instrutivo e vai te fazer entender um pouco mais dessa situação super delicada que precisa ser discutida em níveis um pouco elevados do que simplesmente estar no time de quem gosta de animais e de quem não gosta.
Comecei a pesquisar o assunto e encontrei esse post do East to West Skincare falando (e muito!) sobre as pesquisas que utilizam testes em animais. Ele é bem longo e super recomendo a leitura, mas pra quem tá com preguiça eu vou dar uma resumida.
Bom, pra começar é impossível você pensar em escala industrial e não pensar em testes de segurança porque se com eles muita coisa ainda já dá errado, imagine sem. Agora imagine a complexidade biológica de um ser vivo e tente achar uma maneira de reproduzir isso.
Não podemos deixar de falar também que o conhecimento é algo que depois de obtido não tem como ser devolvido, ele não pode ser esquecido e o que eu quero dizer com isso é que desde que o mundo é mundo e o ser humano começa a experimentar esses conhecimentos vão se acumulando em maior ou menor escala.
Isso acontece em todos os setores e com todas as substâncias e infelizmente as coisas tem que ser testadas para descobrirmos se são boas ou ruins.
Por isso mesmo as marcas consideradas cruelty free se utilizaram de maneira indireta de testes realizados em animais, mesmo se isso tenha ocorrido há muito tempo. Eu sei que eu já postei coisas sobre produtos verdes e cruelty free e eu acho tudo isso super bacana, mas eu continuo bem cética com esse assunto porque o que um selo na embalagem realmente me garante? Dá paz na consciência ao comprar o produto? Quem me garante que não há um segmento terceirizado na empresa que faz o que quiser independente da política da marca que vai aparecer no produto final?
São coisas a se pensar um pouco antes de sair por aí quebrando laboratórios e fazendo inimigos gratuitamente. Eu sou super a favor de deixar os animaizinhos felizes e longe dos laboratórios mas que não estamos prontos pra isso ainda, é fato.
Outro ponto importante é lembrar que esses pesquisadores não são pessoas malígnas e sádicas que querem torturar bichinhos inocentes, são pessoas que devem ter um estômago muito mais forte que o meu e que estão no caminho de alguma descoberta pra um bem maior, seja na descoberta de novas substâncias, cura de doenças e melhoria de coisas já existentes.
Voltando pro incidente com o Instituto Royal, eu não sei se eles maltrataram ou se deixavam de maltratar os cães, mas simplesmente entrar lá e querer fazer justiça com as próprias mãos foi no mínimo precipitado. Sair pegando cães que você não sabe em que situação de testes/saúde estão e arriscar a si mesmo foi precipitado, ainda por cima comprometendo pesquisas longas e caras que são frutos muitas vezes de uma vida inteira que alguém estava dedicando.
Reforço mais uma vez para que vocês leiam o blog que eu postei logo no começo, é muito instrutivo e vai te fazer entender um pouco mais dessa situação super delicada que precisa ser discutida em níveis um pouco elevados do que simplesmente estar no time de quem gosta de animais e de quem não gosta.
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